Em conclusão de um debate que durou mais de 15 anos, o IASB (International Accounting Standards Board), orgão que regula as normas internacionais de contabilidade, publicou as propostas para um novo modelo de contrato de seguros.
A nova configuração do contrato resultará em uma maior volatilidade no resultado, mas irá destacar com mais precisão os riscos e os passivos assumidos pela seguradora, garantindo assim uma visão mais atual e em linha com as exigências do mercado para a contabilidade das empresas de seguro e então para todo o setor financieiro em geral.
Sem duvida esta mudança será um desafio para as seguradoras que terão que se adaptar ao novo modelo, um processo que com certeza não será com custo zero pois as mudanças serão complexas e atingirão todo os níveis da organização das seguradoras.
Uma das mudanças principais confere a modalidade de rendicontar a rendabilidade e posição financieira das seguradoras, que terão que recalcular com maior frequência os passivos devidos aos contratos de seguros para atualiza-los ao valo corrente, com consequências no resultado econômico e no montante do patrimônio líquido efetivo das seguradoras.
Com este modelo de apresentação dos resultados poderemos ter uma mudança radical na modalidade de reportar o desempenho das empresas no setor dos seguros.