Contratação de seguro casa cresce 12% no Ceará

A taxa de crescimento das apólices de seguro imobiliário cresce costantemente no Ceará. Até o final de 2009, a expectativa é que o mercado cresça 12%, o mesmo que o registrado no ano passado. Para 2010, a previsão de Manoel Nésio, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Ceará (Sincor-CE) é um aumento de 30% na demanda por serviços, impulsionado por eventos como a Copa do Mundo.

Outro fator muito importante para atingir o objetivo é a ocorrência de grandes incêndios no Estado, como a do último domingo no Meireles e em 14 de novembro no Aldeota , o que levou muitos proprietários a optar por  este seguro devido a este tipo de acidente, como uma forma de se proteger contra possíveis perdas. “Por causa de acidentes fatais nos últimos anos, Fortaleza está se tornando cada vez mais conscientes da importância de fazer este tipo de apólice. Ainda falta informação, porque as pessoas pensam que é caro, mas é muito mais em conta do que ” seguro de carro, que é o mais comum “, diz ele.

O montante a ser pago por contas de seguro contra incêndio para 0,10% da construção do edifício. Por exemplo, o seguro de uma casa com um valor de construção de 50 mil dólares E.U. terá uma taxa de seguro anual de US $ 50. Sobre este valor, ele também cobre os custos de seguro, de US $ 60, 7% de Imposto sobre Crédito, Câmbio e Seguro (IOF) e da comissão do corretor de seguros, que podem chegar a 25% do valor líquido do prêmio. Ou seja, neste caso, o custo total seria de aproximadamente R $ 126.

No caso dos condomínios, a Lei n. 16/12/1964 de 4591 exige a implementação da apólice sobre construção civil e áreas comuns até 180 dias depois que habitamos é um documento que comprove que o imóvel foi construído em conformidade com os requisitos estabelecidos pela Prefeitura.

De acordo com Sérgio Porto, Presidente da Associação das empresas de compra, venda e arrendamento de imóveis do Ceará (Secovi-CE), o seguro obrigatório cobre incêndios, acidentes de avião, terremotos e deslizamentos de terra.

Porto sugere também que o condomínio deve negociar o valor da apólice com a seguradora. “Recomendamos uma parceria com a seguradora, uma redução no valor. O administrador deve procurar três lances levar para a aprovação dos moradores”, disse Porto.

O cálculo funciona de forma similar às residências, mas o custo é rateado entre os condôminos. Em caso de acidente, o síndico deve apresentar um protocolo de segurança, identificando os bens destruídos e seus valores para a seguradora, que tem até 30 dias após a aprovação do pedido para liquidá-la.

Este tipo de seguro cobre apenas danos na estrutura física da empresa.