Seguro roubo e incêndio cobre carros incendiados em ataques de tráfico de drogas no Rio

Em um comunicado divulgado recentemente a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) afirma que por entender que ainda são pontuais os arrastões que resultam em carros incendiados, as seguradoras associadas à FenSeg estão fornecendo cobertura aos segurados vítimas dos ataques do tráfico de drogas no Rio de Janeiro.

Isso porque, ainda de acordo com a nota, as condições gerais dos contratos de seguros normalmente incluem os atos de vandalismo ou de terrorismo entre os riscos excluídos de indenização. “Porém, como o entendimento é de que se trata de atos isolados, as seguradoras vão indenizar os sinistros provocados por incêndio quando houver solicitação”, disse o diretor da Fenseg, Neival Rodrigues Freitas.

A FenSeg, no entanto, lembra que o reembolso do seguro só pode ser alcançado para os segurados que tenham contratado um seguro carro com a cobertura de colisão, incêndio e roubo, que é a proteção tradicionalmente mais solicitada pelo consumidor. Para aqueles que optaram por adquirir exclusivamente a garantia de Responsabilidade Civil Facultativa (RCF), cujo cujo objetivo é pagar os danos causados pelo segurado a terceiros em decorrência de acidentes, a indenização será negada, justamente porque não houve a compra da cobertura contra incêndio, exp’licou o diretor da Fenseg. Porém, a maioria dos clientes pode ficar tranquila, porque a compra de pacotes completos (roubo, furto, colisão e incêndio) é a mais comun no mercado. A FenSeg também não projeta um forte aumento nos acidentes devido aos veículos incendiados. Segundo os cálculos da entidade, considerando a frota de veículos que pagam o DPVAT, cerca de 30% dessa frota dispõe de seguro de automóvel, ou seja, 13 milhões de veículos.